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quarta-feira, 20 de outubro de 2010

lançar mundos no mundo

O que a leitura significa para você? 
Para a maioria dos brasileiros que participou da pesquisa “Retratos da Leitura no Brasil” (Instituto Pró-Livro, 2007), ela é fonte de conhecimento para a vida. Já para a maioria das crianças entrevistadas, a leitura é, principalmente, uma atividade prazerosa. Se unirmos livremente as respostas, a leitura torna-se sinônimo de um prazeroso meio de obter conhecimento. Sabemos que a leitura pode ser associada à inúmeros valores, além de conhecimento e prazer. Sua natureza a coloca justamente no lugar da variedade, da diversidade, da multiplicidade, da amplidão. Como já disse Caetano Veloso na canção “Livros” (http://www.youtube.com/watch?v=7vV22LRNrpk), ela tem o poder de “lançar mundos no mundo”. Lançando-se à leitura, escritores e pensadores nos deixam legados humanos insubstituíveis. Veja o que eles dizem sobre sua experiência com a leitura e deixe, você também, seu comentário: o que a leitura significa para você? (ou responda nossa enquete à esquerda)

"Para mim é difícil falar simplesmente de gosto pelos livros, porque em matéria de livros meu caso é muito grave: é um amor que vem desde a infância, que me tem acompanhado a vida inteira, e ainda acima disto, é incurável... [José Mindlin, bibliófilo]

"Escondidas no silêncio da biblioteca, mascaradas pela escura monotonia das capas, todas as palavras estavam lá, esperando que eu as decifrasse. Eu sonhava em me enfurnar naqueles corredores poeirentos, e nunca mais voltar." [Simone de Beauvoir, pensadora e escritora]

"Ler, eu acredito, é uma das experiências mais radiosas de nossa vida, pois, como leitores, descobrimos nosso próprio pensamento e nossa própria fala graças ao pensamento e à fala de um outro." [Marilena Chauí, filósofa]

"A vida está pulsando ali. O livro faz parte da casa, da comida, da experiência, da maternidade, do cotidiano." [Adélia Prado, escritora]

"De 1941 a 1944, quando me casei pela primeira vez, vivi um tempo intensamente dedicado a leituras tão críticas quanto me era possível fazer. Parte do que eu ganhava dedicava à compra de livros e de velhas revistas especializadas. As revistas e os livros punham sempre entre parênteses a aquisição de roupas e, somente quando não era possível deixar para um depois instante, comprava algo ordinário." [Paulo Freire, educador]

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